A percepção do universo captada pela ordinária visão de um jornalista terráqueo

terça-feira, 25 de março de 2008

A fascinante ambiência celeste

Certa vez escrevi um texto para o antigo coletivo PontoJor sobre os mais recentes acontecimentos reportados sobre o céu com a mesma denominação honorífica deste texto: A fascinante ambiência celeste - cingindo na denominação céu a abóbada que, aos nossos olhos, convivem estrelas, nuvens e aviões até o espaço ilimitado onde se movem os astros, cujo qual nossa visão jamais chegaria sem o auxílio de instrumentos ópticos, como o famoso e fabuloso telescópio Hubble, que tantas fotos tirou e que tanto nos ensinou sobre o espaço.

Utilizo o mesmo título para esse texto porque, assim como em toda vez que pesquiso sobre o céu, não tenho dúvidas ao afirmar: como é fascinante sua ambiência.

Na semana passada, o satélite Swift da Nasa detectou uma explosão cósmica tão luminosa que seria possível observar a olho nu, apesar de ter ocorrido há 7,5 bilhões de anos, segundo a própria agência espacial americana.
A explosão de raios gama foi detectada na quarta-feira, dia 19, pelo satélite, embora tenha ocorrido quando o Universo tinha menos da metade de sua atual idade e a Terra ainda não tivesse sido formada.
Veja a foto abaixo, capturada pelo telescópio do satélite Swift:

Esses fenômenos são produzidos quando uma estrela supergigante esgota seu combustível nuclear e seu núcleo entra em colapso para formar um buraco negro ou estrelas de nêutrons.

Outra descoberta recente é de evidências de que Titan, a maior lua de Saturno, abriga um oceano de água e amoníaco em sua superfície.

O estudo, feito por especialistas do Laboratório de Físicas Aplicadas da Universidade Johns Hopkins, foi divulgado na última sexta-feira, dia 21, pela revista "Science".

Veja abaixo a concepção artística (Steven Hobbs / Reuters) de como seria a superfície de Titan:

Linda ilustração, longe da realidade. Observações feitas pela sonda Cassini da rotação da Titan mostraram mudanças em alguns pontos de sua superfície que sugerem que o mar encontra-se a cerca de 80 quilômetros da superfície.

Veja abaixo a concepção da Nasa:







Os astrônomos afirmam que até agora não foi possível confirmar de maneira direta a existência desse oceano.

Para finalizar, publico uma foto capturada pelo fotógrafo amador David Bortnick, durante o lançamento do ônibus espacial Endeavour, no último dia 11, em direção a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) para dar início à missão STS 123, que teve como incumbência instalar o sistema robótico canadense Dextre e dar suporte à instalação do módulo japonês Kibo, em maio.



E outra do astronauta Rick Linnehan, já preso ao precisamente batizado Canadarm2 (trocadilho utilizando a fusão do nome Canadá com o substantivo masculino braço em inglês) - parte do Dextre -, mandando literalmente um spacewalk.



Fontes: Folha de São Paulo e Nasa

4 comentários:

Anônimo disse...

Bem loko esse post jow!
Spacewalk INSANO!
O comercial da breja também é demais!

Guilherme

Luís Pereira disse...

Da hora né Gui!!!

Mari disse...

Vamos fazer uns cursos sobre o Universo?

Luís Pereira disse...

Sério Mari? Demorou. Quando?