A percepção do universo captada pela ordinária visão de um jornalista terráqueo

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

GTEC

Emprego novo! Agora é definitivo. Estou fixo na GTEC. Quem tiver o interesse de conhecer um pouco do meu novo ambiente profissional, entre aqui.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O tempo, de fato, mexe com o mundo

Eu fico impressionado como hoje a democracia da informação proporcionada pela revolução tecnológica pode mexer com o mundo, criar novos conceitos e quebrar paradigmas milenares. E isso pode ser facilmente exergado no sistema de saúde contemporâneo.

O que me motiva a escrever sobre esse assunto é a condição de saúde que me encontro ultimamente e o batalhão de médicos que tenho visitado. Não, não tenho nenhuma enfermidade grave, graças a Deus. O meu problema demonstra características estritamente psicológicas, devido às grandes e fortes mudanças que se aproximam de mim - leia-se: meu casamento e a emancipação tardia, com 25 anos.

Enfim, vinha sentindo algumas tonturas, fiz um check-up no final do ano passado que não acusou nada (a não ser uma taxinha de ácido úrico um pouco elevada, que não é nada demais). Este ano estou freqüentando o acupunturista. Tenho também um probleminha no ombro esquerdo, que, às vezes, sai do lugar, o que me fez procurar alguns ortopedistas e que, por suas vezes, me aconselharam a colocação de alguns pinos. Também tive algumas sessões de fisioterapia que andei fazendo devido uma tendinitezinha no joelho esquerdo e, para finalizar, o meu tratamento ortodôntico que me parece uma novela sem fim e que promete uma cirurgiazinha para consertar a mordida – nada que a serragem dos dois lados do maxilar mais duas placas de titânio não resolva. Moral da história: duas cirurgias programadas, tentar ficar mais tranquilo com relação às mudanças, a necessidade de perder uns quilinhos para ficar mais saudável e a proibição alimentar de grãos e frutos do mar, ou seja, nada demais.

Mas não é exatamente sobre a minha condição que eu quero falar. É sobre a condição do sistema de saúde atual e como os novos tempos e as novas tecnologias conseguiram transformar significativamente este ramo. Há algum tempo tive a oportunidade de ouvir especialistas falando sobre o futuro da saúde em uma conferência quando ainda trabalhava para uma revista do segmento. Naquela oportunidade aprendi bastante; atualmente pude sentir na pele como funciona.

Passou-se o tempo em que o médico era aquele que atendia a família inteira, desde o avô até o recém-nascido bisneto, e carregava, dentro de sua maleta ao lado do estetoscópio, do xarope e da seringa, a verdade absoluta. Os tempos são outros, e, junto com os tempos, veio a tecnologia, que, por sua vez, trouxe os novos conceitos, os novos comportamentos, os novos sistemas. Logicamente, essa tecnologia não influencia e atua de forma única e exclusiva na área da saúde, mas nela pode-se ilustrar bem a idéia desses novos tempos.

A tecnologia da informação talvez seja a maior responsável pela revolução que pode ser observada hoje no sistema de saúde e, indubitavelmente, é a principal responsável pela idéia proposta no parágrafo acima, que acaba com o conceito do “médico família”, ou do “médico dono da verdade”, ou, até, do “médico santo”, cujo qual emite a voz de Deus.

O acesso à informação, através da internet e seus meios, possibilitou a transformação do paciente leigo. Antigamente ele chegava para uma consulta sem ter idéia do que estava acontecendo. Hoje já vai bem informado sobre seu problema ou patologia, podendo, assim, questionar e escolher a melhor forma de ser tratado.

Dessa forma, o pilar principal dessa mudança radical passa a ser o paciente, ou melhor, o usuário, pois ele é o grande pagador do sistema de saúde, quer através do plano ou através dos impostos. Torna-se, então, ultrapassada a idéia de que o tratamento da saúde é algum tipo de caridade ou algo dado, oferecido, e as pessoas passam a ser consumidoras de saúde.

A partir desta premissa, o termo “paciente” também entra em xeque, pois, como dizem por aí, “paciente é o último que fala e o primeiro que toma injeção”, perfil totalemente diferente dos novos usuários de saúde.

Entretanto, é bom lembrar que tudo isso ainda é uma constatação controversa e complexa. Acho importante levar em consideração as palavras de advertência de Antônio Jorge Kropf, diretor técnico do Grupo Amil, sobre a suposta nova era do sistema de saúde: “Precisamos abrir um diálogo sobre essa questão, que é complexa, porque é necessário separar direito de consumidor e direito de cidadão, que são coisas muitas vezes conflitantes no sistema de saúde, e esse é um grande desafio”.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Como eu queria ter escrito isso

Mano, sabe quando a gente admira tanto uma coisa, uma obra, uma arte, que faz a gente pensar assim: "Putz, como eu queria ter sido o autor dessa obra". Ou "como eu queria ter escrito isso ou pintado aquilo ou ter tido aquela inspiração". Sabe?

Então, é exatamente o que eu penso toda vez que eu leio essa maravilha de soneto escrito por Vicente de Carvalho, chamado Esperança, e que eu tenho agora o maior prazer de compartilhar com vocês (principalmente com os que ainda não o conhecem).

ESPERANÇA

Só a leve esperança em toda a vida
disfarça a pena de viver, mais nada;
nem é mais a existência resumida
que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
sonho que a traz ansiosa e embevecida,
é uma hora feliz, sempre adiada
e que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos
árvore milagrosa que sonhamos
toda arriada de dourados pomos

existe sim; mas nós não a encontramos,
porque está sempre apenas onde a pomos
e nunca a pomos onde nós estamos.

Que maravilha! Como eu queria ter escrito isso.

Caminhando...

Escrevo aqui da TV WEB Ser Serasa. É, algumas coisas estão acontecendo. Sei que ainda estou em falta com as atualizações do blog, pois meu grande parceiro Motherfuckinman já reclamou. Mas, tudo bem. Não adianta dar um passo maior que a perna, embora minhas necessidades básicas estejam caminhando a médios (para longos) passos, graças a Deus.

Já estamos em fevereiro e ainda não terminei o primeiro dos meus 12 livros do ano. Ou seja, estou ficando acumulado para todos os lados. Mas, quer saber, foda-se. Ao menos tenho bastante coisa pra fazer.

Ontem participei de um programa com transmissão ao vivo via satélite e via web com a GTEC lá em Cotia. Bacana, puta experiência e contato. Conheci um cara firmeza, da WTV. Pode render frutos.

Enfim, semana bem ocupada, graças a Deus (mais uma vez). Até por isso não te liguei para aquela nossa atividade terrorista em Cú-batão (que me perdoem pela expressão seus inócuos cidadãos), Motherfuckinman.