A percepção do universo captada pela ordinária visão de um jornalista terráqueo

sexta-feira, 23 de março de 2007

Carta de apresentação de mais um microorganismo da blogosfera

Caros colegas, amigos, amigos de amigos, familiares e completos desconhecidos que, talvez um dia, venham a ler esse texto,

há muito venho ensaiando a criação de uma coluna pessoal na Internet e, agora, aqui estou. Talvez hiper-motivado pelo bom andamento de um blog coletivo que mantenho junto com colegas de profissão, há, aproximadamente, três meses.

Como já diz o próprio nome do blog - Jornalista Terráqueo -, essa é a minha profissão, e, com esse nome, intento transmitir algumas idéias que me permitem reflexão:

- Não acredito e não gosto dessa história de jornalismo como quarto poder. É inegável a capacidade de influência da mídia, mas o perigo é que o poder pode ser facilmente absorvido como prepotência, autoritarismo, despotismo e por aí vai. Acredito que, como homens - e nada além de animais homens que habitam esse Planeta - devemos conhecer as nossas limitações e sabermos que estamos sempre passíveis a erros.

- Jornalista quem? Jornalista Terráqueo, isso mesmo. E é aí que está a intrínseca beleza da era digital: a democracia sendo possibilitada e, ao mesmo tempo, possibilitando uma nova ordem mundial. Se nenhum veículo o contrata para escrever, ou nenhum o deixa livre para falar do que quiser, crie você o seu próprio espaço. Isso é maravilhoso e inestimável.

Gosto de escrever desde que me entendo por gente e, de certa forma, sempre acreditei que minha profissão estaria relacionada com a comunicação. Hoje, de fato, sou um profissional da área e busco, por meio desse ofício, ser formador de opinião ética e consistente, auxiliando na compreensão e conscientização de qualquer fato que ocorra em nosso universo de possibilidades. Além disso, acredito na arte que envolve o ato de escrever. E esse, para mim, é o gênero mais aprazível.

Sou jovem e carrego comigo uma idéia que considero verdadeiro preceito: não basta cumprir burocraticamente uma parte do ciclo “natural” da vida, qual seja conquistar um bom emprego, constituir família, ter filhos e, depois, morrer em paz. É preciso desenvolver trabalho que contribua para a evolução da sociedade, abraçar causas que se acredita serem mais justas para a humanidade, não perdendo de vista o aspecto da solidariedade humana e a luta, mesmo que solitária, por um planeta próspero e de paz.

Tendo a sublime oportunidade de criar esse espaço, espero ratificar mais um grito pela democracia e, de alguma forma, conseguir contribuir - mesmo que minimamente - para a evolução da sociedade que habita a Terra, pois acredito que o homem é agente de transformação de sua vida, não espectador de uma realidade na qual não pode influir.

Muito obrigado a todos que, de alguma forma, chegaram até aqui,

Luís Pereira

7 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom poder ouvir sempre as opiniões relevantes desse jornalista terráqueo/lunático...
beijos e boa sorte na empreitada! estarei sempre por aqui

Silvia Veiga disse...

Pô... nem me conta...
Ainda não li, vim só mostrar minha indignação por não saber antes.

Mas fico feliz por você e por mais um blog para eu ler.

Sorte.
Beijos

Silvia Veiga disse...

Voltei.
Voltei para dizer que já adorei o primeiro texto, principalmente o parágrafo "Sou jovem...".
É exatamente isso que penso, espero conseguir, nem que seja pelo Corinthians!(haha, brincandeira, mas tento incluir isso nos meus pensamento de evolução).
De novo, beijos.

Daniel Consani disse...

Luís,
Parabéns pela iniciativa... sua força profissional é inquestionável e admirável. A Terra é um lugar melhor por poder contar com jornalistas como você.
Grande abraço e conte sempre comigo, velho (jovem).
Daniel Consani

Daniel Boa Nova disse...

É isso ae, jow!

Manda bala na produção!

Ah, o link do meu não é mais esse, hein?

Vou te linkar tb.

[ ]

Anônimo disse...

OBA QUE HONRA, EU SOU UM LINK SEU!!!!!!!!!!
VIVA!!!!!!!

Anônimo disse...

JORNALISTA TERRAQUEO ... um brother com muita coisa a dize ... abração , sorte na nova empreitada ... e prepara a balada que eu to colano ...