A arte de copiar
A atração mais badalada da última noite de terça-feira no sambódromo de São Paulo deixava uma dúvida no ar entre os visitantes da feira: imitação ou genuinidade? Em meio à perguntas interessantes e comentários benevolentes, afirmações austeras e descuidadas: “isso é réplica, nem tira foto”.
Amarela, repleta de fibras de carbono e símbolo taurino, a réplica do Lamborghini Diablo 2001 VT atraiu e confundiu centenas de curiosos, que se impressionaram com a aparência verossímil do carro.
Seu dono, idealizador e construtor, Marcelo Marinelli (38), orgulhoso, testifica: “Queria construir uma coisa perfeita, que fosse o mais próximo possível do original”.
E conseguiu. Em 2004, quando pela primeira vez pensou na possibilidade de montar a réplica, Marinelli não imaginava que seu projeto ganharia tamanha notoriedade e mudaria de uma vez por toda sua vida.
Começou efetivamente a construção do carro no ano de 2006 e havia planejado 1 ano para sua conclusão. Montou uma oficina, contratou um especialista com trinta anos de experiência em fibra de carbono, outro especialista em montagem e pintura e mandou buscar de fora a carroceria, que, segundo ele, veio totalmente fora das especificações e foi corrigida na própria mecânica.
A cópia ficou pronta em 15 meses. “Demoramos 10 para montar o carro e mais 5 para os testes e ajustes. Tivemos problemas de embreagem e de eixo homocinético, que a gente acabou resolvendo nos últimos meses”.
Com o carro pronto, Marinelli passou a frequentar grupos de fabricantes de réplicas e fóruns de discussão sobre o assunto e, para sua surpresa, seu Lamborghini foi eleito na Califórnia a réplica mais perfeita do mundo do modelo Diablo 2001 VT.
Resultado, Marinelli largou a então profissão de economista e trocou o mercado financeiro pela oficina e por sua paixão por carros. Hoje exporta peças de carbono, feitas sob medida, para diversos lugares do mundo, como EUA, Europa, Canadá e Arábia Saudita, além de já estar planejando a construção de novas réplicas. “O Hobby virou profissão”, afirma feliz e com um sorriso farto.
Por meio de sua réplica, Marinelli construiu um exemplo mais do que legítimo. E diante da arrogância de incautos que menosprezam essa vertente automotiva, fica a pergunta: quem disse que copiar não é arte?
O mais interessante do mercado de réplicas é esse curioso antagonismo alicerçado em sua condição: ser diferenciado é ser o mínimo possível diferente.
Amarela, repleta de fibras de carbono e símbolo taurino, a réplica do Lamborghini Diablo 2001 VT atraiu e confundiu centenas de curiosos, que se impressionaram com a aparência verossímil do carro.
Seu dono, idealizador e construtor, Marcelo Marinelli (38), orgulhoso, testifica: “Queria construir uma coisa perfeita, que fosse o mais próximo possível do original”.
E conseguiu. Em 2004, quando pela primeira vez pensou na possibilidade de montar a réplica, Marinelli não imaginava que seu projeto ganharia tamanha notoriedade e mudaria de uma vez por toda sua vida.
Começou efetivamente a construção do carro no ano de 2006 e havia planejado 1 ano para sua conclusão. Montou uma oficina, contratou um especialista com trinta anos de experiência em fibra de carbono, outro especialista em montagem e pintura e mandou buscar de fora a carroceria, que, segundo ele, veio totalmente fora das especificações e foi corrigida na própria mecânica.
A cópia ficou pronta em 15 meses. “Demoramos 10 para montar o carro e mais 5 para os testes e ajustes. Tivemos problemas de embreagem e de eixo homocinético, que a gente acabou resolvendo nos últimos meses”.
Com o carro pronto, Marinelli passou a frequentar grupos de fabricantes de réplicas e fóruns de discussão sobre o assunto e, para sua surpresa, seu Lamborghini foi eleito na Califórnia a réplica mais perfeita do mundo do modelo Diablo 2001 VT.
Resultado, Marinelli largou a então profissão de economista e trocou o mercado financeiro pela oficina e por sua paixão por carros. Hoje exporta peças de carbono, feitas sob medida, para diversos lugares do mundo, como EUA, Europa, Canadá e Arábia Saudita, além de já estar planejando a construção de novas réplicas. “O Hobby virou profissão”, afirma feliz e com um sorriso farto.
Por meio de sua réplica, Marinelli construiu um exemplo mais do que legítimo. E diante da arrogância de incautos que menosprezam essa vertente automotiva, fica a pergunta: quem disse que copiar não é arte?
O mais interessante do mercado de réplicas é esse curioso antagonismo alicerçado em sua condição: ser diferenciado é ser o mínimo possível diferente.
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*Texto originalmente publicado aqui.
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